UMA FARMACÊUTICA NA SUIÇA
abril 3, 2021
Porque nós, da HN Homeopatia, não disponibilizamos medicamentos da Cinqüenta Milesimal (LM) na primeira potência?
Neste artigo contamos um pouco sobre a história das LMs, em especial no Brasil. As primeiras potências LM chegaram ao país em 1978, trazidas pelo médico homeopata George Washington Galvão Nogueira, quando foi ao México para um simpósio de homeopatia.
Eram 38 medicamentos nas potências LM 6, 30 e 90. Estes medicamentos foram dinamizados e disponibilizados nas potências LM8, 32 e 92. Com o tempo, algumas farmácias começaram a subir algumas potências, porém sem ter acesso às potências iniciais e nem a microglóbulos de qualidade. Assim também começou nosso estoque.
Na década de 80 fomos procurados por um grupo de médicos interessados em melhorar a qualidade das cinquenta-milesimais. Junto buscamos as substâncias minerais, desenvolvemos fornecedor de microglóbulo de excelente qualidade e estudamos muito detalhadamente o método exposto por Hahnemann na 6ª edição do seu Organon. Posteriormente trouxemos LM 1 de diversos medicamentos de origem vegetal e animal de uma farmácia inglesa.
Em 1993 conhecemos um pesquisador alemão que triturava substâncias frescas, em seu habitat original. Participamos com ele de algumas viagens em busca de plantas e acompanhamos com muito aprendizado, a seriedade de seu trabalho. Adquirimos mais de 150 medicamentos na LM1 (em quantidade limitada de glóbulos) que chamamos de LM PADRONIZADAS (ou potências Q, como fazem os homeopatas alemães), para diferenciar das outras LMs, feitas a partir de potências vindas do México, ou a partir de TM (como aceita o Manual de Normas Técnicas da ABFH, diferente da forma de preparo preconizada por Hahnemann) ou outras ainda adquiridas de antigos laboratórios nacionais.
Continuando nossa história, passamos a disponibilizar as LM PADRONIZADAS, com um novo padrão de qualidade. Os homeopatas passaram a prescrever desde as primeiras potências, reservando porém a LM1 para estoque de nosso laboratório, de maneira a não esgotar medicamentos feitos a partir de trituração de plantas frescas coletadas em locais tão difíceis como o início da região Amazônica (Psychotria ipecacuanha), as terras bolivianas (Cinchona officinalis), reservas florestais das Filipinas (Ignatia amara), sul da costa leste dos Estados Unidos (Gelsemium sempervirens), lava do vulcão Hekla da Islândia, e outros. Se disponibilizássemos a LM1 para cada cliente, logo estaríamos sem ela, só podendo atender aos novos clientes com a LM2, ou a LM3 e assim por diante.
Para LMs trituradas a partir de uma TM não há necessidade desta restrição. Porém, para as LMs PADRONIZADAS, é nossa escolha preservar as matrizes LM1 e disponibilizá-las a partir da LM2. Também os clínicos que acompanham nosso trabalho consideram que ter um medicamento de qualidade é muito mais importante do que prescrever uma LM1.
Temos certeza de você – e seus prescritores – vão concordar conosco.